Monday, February 13, 2012

Pensando fora da caixa

A vida às vezes nos "presenteia" com situações que nos forçam a sair das nossas zonas de conforto. Isto é um fato inegável, vai acontecer com todo mundo diversas vezes.
Sair da zona de conforto, como o próprio nome diz, incomoda. E então temos duas opções básicas:

Podemos lamentar, choramingar, absorver o incômodo e fazer tudo de novo da mesma forma. De qualquer forma, o tempo cura praticamente tudo, não é?

Ou então podemos analisar o que aconteceu e nos transformarmos, evoluirmos. Em desejo, em pensamento, em ação.

O que se passa na minha cabeça agora é uma transformação não só de situações e como reagirei ao futuro, mas de padrões de pensamento. É como se eu estivesse, de certa forma, limpando a poeira de meu cérebro, voltando a pensar.

Seria muito errado da minha parte dizer que eu sou "outra pessoa", pois eu não sou. Mas por outro lado, eu estou mudando, dentro dos parâmetros que definem quem eu sou. Digamos que eu estou tentando otimizar minhas características boas, pelo menos do meu ponto de vista.

Mas o mais interessante que eu estou vendo nem é como estou mudando meu modo de agir. E sim como estou mudando minha percepção da realidade. As coisas não eram como eu imaginavam que eram.

Agora eu acho que enxergo com um pouco mais de clareza. No entanto, ainda não vejo solução para todos os conflitos que me atingem.

Mas está um pouco mais fácil. Com certeza.

4 comments:

Christiano Candian said...

Doido. Mas só um conselho: não se iluda achando que você vai um dia "ver a solução para todos os conflitos que te atingem". Vocês seres humanos (sim, vocês, porque eu sou um ET) não conseguem ficar sem sofrer, nem por um instante. Se tudo se resolver, os pequenos problemas se tornarão enormes, e mesmo quando esses se resolverem também, vocês arrumam outros. É normal e saudável. :)

Daemon said...

E quem disse que eu sou deste planeta?
Cara, estaremos sempre insatisfeitos com uma ou outra coisa. Mas existem graus de insatisfação, né? Algumas insatisfações nos fazem sofrer, outras nos fazem perseguir objetivos...
Sou muito mais a segunda categoria do que a primeira.

Cá said...

Adorei o post, irmão! É bem por aí mesmo. E te falo por experiência própria que as coisas seguem mais ou menos uma ordem: primeiro começam a cair algumas fichas e a gente começa a compreender melhor o que aconteceu/está acontecendo, e com isso a gente descobre o que quer mudar. Depois a gente fica meio frustrado/impaciente por perceber que não é tão simples assim, a mudança é mais lenta do que a gente gostaria. Tipo: eu quero mudar, eu sei que preciso, mas não sei como. Aí chega um momento que uma amiga definiu como transmutação: de repente a gente passa a se sentir feliz. Simples assim. O incômodo passa. O que ocorre na verdade é uma mudança de foco, pois os conflitos e problemas ainda existem, mas a gente percebe que estava dedicando tempo demais pensando nisso, ao invés de viver.

Daemon said...

Eu já estou chegando à essa última conclusão.