sono...

EM 26/09/2004, postei isto aqui:

Em meus pensamentos, caí vítima do meu próprio subconsciente. Sinto-me preso:
Atrás de mim, uma parede indestrutível. Transparente. E tudo o que é bom mas ficou pra trás acena por trás dessa massa translúcida. E quanto mais eu ponho cortinas, mais elas insistem em me explicar que combustão espontânea existe, sim.
À minha direita, uma selva densa, viva, a própria imagem de uma natureza selvagem que nunca deveria ter existido em mim. A personificação de alguém que eu não quero ser, de meus demônios interiores. Aquele a quem eu costumava recorrer quando eu me sentia humilhado, ferido ou simplesmemte irritado. A tentação é grande, desta vez.
À minha esquerda, o vazio. O abismo sem fim, a Grande Queda. O nada. Mas não é o Vazio do Tao, que contempla todas as coisas e é sem ser. Este vazio é simplesmente a ausência. A carência. E o nada anda corroendo as bordas do caminho.
À minha frente, um campo minado. Eu sei que os explosivos estão lá. Um passo em falso, e posso ser atirado no meio da ira, ou cair no abismo da solidão. Talvez, ser arremessado como uma trouxa de roupa suja rumo à impenetrável muralha do Passado.

Sinceramente, eu não entendo o que se passa. Só sei que definitivamente a vida não tem me dado as chances que eu mereço em alguns aspectos da minha vida. Gostaria de saber se alguém vai me salvar ou se é tarefa minha... Mas se eu tiver que perecer, que seja lutando.

O que fazer quando o inimigo pode ser visto no espelho?

Era tarefa minha, mas eu também achei quem me salvasse.

A parede invisível ficou um pouco mais opaca, a natureza selvagem agora parece mais um bosque, o vazio tem algumas "ilhas" em meio ao nada, e o campo minado ainda existe, e se chama vida. Mas eu tenho um mapa que pelo menos aponta algumas das minas, e , quem sabe, talvez sejam em menor número. Além disso, tenho um par de olhos extras para me ajudar a detectar as armadilhas!

O espelho pode ser o maior inimigo de todos, mas também é um dos melhores conselheiros.

Tumbalacatumba tumba tá.

Pena que eu não tenho saco para escrever muito, poderia até fazer uma resenha bacana, mas deixa pra lá.
Vou falar só que a série "The Wheel of Time" do Robert Jordan, é MUITO boa. Estou no décimo já, de onze que ele escreveu (sem contar um livro que se passa antes do primeiro).
Robert Jordan faleceu em 2007, mas a esposa dele contratou outro autor, Brian Sanderson, para escrever o último da série. Este último acabou sendo dividido em três, dos quais o volume 12 saiu ano passado , o 13 deve sair este ano e o 14 em 2011.

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Tô com pouco saco, mas tô bem, não esquentem

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Relendo posts antigos, eu reparei no tanto que eu ficava reclamando que estava gripado. Será que eu ficava constantemente gripado assim? Weird.

Névoa atravessa as sombras
Retiro a minha parte
Não é muito.

Resolvi mudar o layout e aproveitei e sumi com os comentários antigos. Alguns eram divertidos, mas...
Bom, bola para a frente.

Será que dessa vez volto a postar aqui?
Eu não sei. Mas, se voltar...
Veremos.